Acerca de mim

Olá, neste blog serão publicadas histórias, canções, poesias, jogos e brinquedos, todos acompanhados com actividades de expressão plástica, em comemoração de dias festivos. Esperamos que se divirtão e que vos seja útil.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Dia da Mãe

Tipo de actividade: história infantil
Designação da actividade: leitura da história
Idade: pré-escolar
Duração: 
Participantes: o grupo da sala
Material: livro 
Desenvolvimento: Dispôr o grupo de crianças em semi-círculo de forma a que todos oiçam e vejam bem a história. Em seguida, despertar o interesse das crianças fazendo menção à capa e sua imagem, contracapa, lombada, às personagens e situações decorrentes da história. 
Iniciar a leitura da história, mostrando bem o livro e cada uma das páginas. Explicar o que for necessário recorrendo às imagens para exclarecer passagens que não tenham sido bem compreendidas.
Por fim, realizar a actividade de expressão plástica para reforço do interesse pelo livro e pela história, nomeadamente o reconto da mesma.
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 A MAMÃ NUNCA ME DISSE!

A mamã nunca me disse que a vida está cheia de pequenos segredos.
Como, por exemplo, o de sabermos para que serve o botão que temos na barriga... e como é que ele apareceu aqui?
Por que é que a mamã está tão ocupada que nem tem tempo para mim?
Por que é que tenho de ir para a escola... se a mamã foi expulsa da escola dela?
Qual o verdadeiro aspecto da fada dos dentes?
A mamã nunca me disse que os rapazes são diferentes das raparigas...  ou que, às vezes, é difícil distinguir os crescidos uns dos outros!
Por que é que os crescidos têm pêlos nas orelhas e também nas narinas, mas muito deles não têm pêlo nenhum na cabeça?
Os médicos podem ajudar a escolher um nariz novo. Mas não te dizem o que se deve fazer com os narizes velhos!
A mamã não me disse por que é que os crescidos metem os dentes num copo, quando vão dormir... ou por que é que passam tanto tempo no quarto de banho!
Por que é que a mamã e o papá fecham à chave a porta do seu quarto?
Aonde é que eles vão à noite?
Como é que arranjam um bebé os casais que não conseguem ter filhos?
Como é que consegues detestar alguém... e também gostar dessa pessoa ao mesmo tempo?
Por que é que algumas mulheres preferem apaixonar-se por outras mulheres... e alguns homens preferem apaixonar-se por outros homens?
Mas isso não me preocupa. A mamã há-de falar-me disso, quando chegar o momento.










Idade: 1º ciclo

Aproxima-se o Dia da Mãe. A Anita e o João gostavam de lhe fazer uma surpresa. Uma surpresa de arromba! - Julgo que gostaria de um bonito relógio. - Nem penses nisso! Como é que o havíamos de pagar? - Vamos ver quanto dinheiro há no mealheiro… Não está muito pesado!
- Não chega para comprar um relógio… É preferível oferecer um disco. É o presente ideal. Vamos à discoteca. Querem ouvir este? – pergunta a empregada. - Tem canções muito bonitas.
Está bem - concorda a Anita.
Eu prefiro jazz e rock - afirma o João.
É difícil escolher um disco, pois não sabem as preferências da mãe. É melhor procurar outra coisa…
“A mãe havia de gostar de um anel ou de um colar!” , pensa a Anita.
- Podia usá-lo nos dias de festa.
E um guarda-chuva também era útil.
Mas o dinheiro não chega…
- O principal - diz o pai - é a intenção. Pensem bem. Julgo que hão-de
encontrar em casa da avó tudo o que precisam para um presente.
O pai tinha razão.
Foram todos para casa da avó.
- Olha o que descobri nesta gaveta - diz a Francisca, prima da Anita: - Um pedaço de estopa e novelinhos de lã de todas as cores…
- Para quê? – pergunta a Anita.
- Vou fazer uma tapeçaria… Vai demorar… mas conto tê-la pronta no Dia da Mãe. E tu, Anita?
- Tive uma ideia… Se desenhássemos um batik?
- O que é um batik? - pergunta o João.
- É um tecido pintado. Precisamos de um quadrado de pano, cera e tintas.
- Cera?… Não temos!
- Não temos? Há aqui velas que podemos derreter. - E o tecido? E as tintas?
Todos sabem que há de tudo no sótão do avô… na condição, claro, que a avó esteja de acordo!
Mas a avó concordou:
- Meninos, tenho este óptimo tecido do tempo em que bordava. Fiquem com ele e é só seguir o desenho… Deu-lhes um pequeno funil para deitar a cera derretida. - É prático, não é?
E agora, ao trabalho. O tecido é estendido e pregado a um quadro de madeira, para não mexer.
- Que irão fazer? - pergunta o Pantufa.
- É bom de ver! - responde o Bigodes. - Vão desenhar com cera.
- O quê?
- Sei lá! Um dragão ou um peixe exótico…
- E depois?
- Depois mergulham o tecido na tinta, para colorir o desenho nos sítios onde não há cera. - E fazem isso muitas vezes? - Uma vez para cada cor.
Cuidado! A tinta mancha! Compra-se na drogaria mas o avô descobriu algumas amostras de cores numa lata. - Achas que vai ficar bem?
- Já vamos ver…
Falta derreter a cera, mergulhando o tecido em água a ferver. Falta, ainda, retirar o tecido do tacho de cobre, com muito cuidado…
O resultado? Está à vista.
- Não gosto deste desenho - bufa o Bigodes. - Parece um pássaro florido.
- Pior para ti. Eu acho-o muito bonito!
O avô acompanhou atentamente a operação e deu alguns conselhos.
Está entusiasmadíssimo com o resultado:
- Bravo! Bravo! Mas ainda falta retocar um pouco o desenho… e não se esqueçam de o passar a ferro. É uma bonita prenda para o Dia da Mãe! E, depois de pensar um pouco:
- Levem também o velho relógio de cuco, que está’ no sótão… Sabes, Anita, era da nossa sala de jantar, quando a tua mãe era pequena. Podes oferecer-lho.
- Para que serve o cuco? - pergunta o Pantufa.
- Para cantar as horas. A casinha dele é um relógio. - Podemos ouvi-lo, avô? - Vamos tentar.
É preciso deitar óleo nas engrenagens e apertar uns parafusos.
Cuco… cuco… cuco…
Ainda trabalha, meninos, ainda trabalha!
- Como vão levar o relógio para casa sem que a mãe veja? - pergunta a avó. - Se ela o vir deixa de ser uma
surpresa!
- Escondam-no dentro do tacho de cobres - diz o avô. - No tacho?… Que ideia!
- Porque não? Vão ver que dá resultado.
- O tacho está muito sujo, avô!
- Ora essa, limpem-no. É cobre!
A mãe da Anita tinha ido à cidade.
- Aproveitem ir agora para casa - recomenda o avô. E põem-se a caminho…
- Obrigada pelo relógio!
Pouco adiante, encontram o filho do caseiro: - Que levam aí?
- Não se pode dizer. É uma surpresa! - responde o Pantufa.
Anita e João chegam a casa… É melhor esconder o relógio na arrecadação do jardim e fechar a porta à chave. O segredo ficará bem guardado…
Quem poderia entrar lá dentro? Ninguém, claro! Mas com o gato Bigodes pode-se esperar o pior.
Viu tudo (é muito curioso). Quando chegou a noite, entrou na arrecadação pelo postigo.
- Esse cuco não me vai escapar!
E fica à espreita.
- Cuco, estás aí?… Responde!
O cuco faz orelhas moucas. A noite é longa. Se for preciso, o gato esperará até ao dia seguinte.
… E chega a manhã!
- Cuco!… Cuco!… Já é manhã! - canta, de repente, a ave saindo da portinha.
Bigodes quer atirar-se a ela.
Decididamente este cuco não é como os outros!
Que vem a ser isto? Um pássaro mecânico? ,Uma caixinha de surpresas?…
Clique! A portinha fecha-se e o gato entala a pata.
Socorro!… Socorro!…
foge a sete pés.
Que te aconteceu, Bigodes? - pergunta a mãe da Anita.
Foi o cuco da arrecadação!
- Quem fechou esta porta à chave?… Anita!… João!…
Anita e João aproximam-se a correr.
- Guardámos as ferramentas do jardim e perdemos a chave! - afirma a Anita, muito corada. Não é bem verdade. Mas também a mentira não é grave, pois querem fazer uma surpresa à mãe. Mas a mãe não é tola, claro!…
Adivinha que qualquer coisa se trama à sua volta.
O pé? tenta desviar-lhe a atenção. E passa uma semana…
Chega o dia tão esperado.
É altura de comprar flores no mercado. Um ramo para a mãe, outro para a avó.
A família está reunida.
- Fizemos este batik para ti - explica a Anita, comovida. - Um batik? Que bonita surpresa.
- Sabes? A avó ajudou-nos muito. E o avô também… Não foi nada fácil! E aqui está o relógio de cuco. - O relógio do avô?
- Sim, neste bonito embrulho… Vais ver…
- Querida mãe, desejo-te as maiores felicidades.
És a melhor mãe do Mundo. Oferecemos-te estas flores de que tanto gostas.
Obrigada, queridos. Estou muito contente, pois fizeram tudo com amor… E este relógio é maravilhoso! Já o conheço desde pequena e tinha saudades dele!
- Cuco!… Cuco!… É meio-dia.
- Ainda canta!… Será possível?
Estão todos muito felizes. As flores são bonitas e cheiram bem.
O cuco canta. Há festa em casa. É o Dia da Mãe!
FIM


Idade: pré-escolar


CORAÇÃO DE MÃE


O coração de mãe não é só um músculo que bate sem parar.
É um lugar mágico onde acontece as mais extraordinárias das coisas...
O coração de mãe está ligado a cada coração de filho por um fio fininho, quase invisível.
É por causa deste fio que tudo o que acontece aos filhos faz acontecer alguma coisa dentro do coração de mãe.
Quando os filhos dão gargalhadas, o coração de mãe até dança.
Quando um filho está triste, o coração de mãe parte-se em mil bocadinhos.
Quando um filho adoece, o coração de mãe fica às pintinhas (e muito mais pequenino...).
Mas o coração de mãe volta a crescer quando o filho se sente finalmente melhor!
O coração de mãe fica branco (sem pinga de sangue) quando um filho dá um grande trambolhão.
O coração de mãe congela quando um filho se perde na multidão.
Quando não compreende os filhos, o coração de mãe é como novelo embaraçado.
No coração de mãe passa uma nuvem escura sempre que um filho é mal-educado.
O coração de mãe ganha ferrugem quando não vê um filho à muito tempo.
Mas quando chega a hora de ir buscar os filhos à escola, parece um avião a jacto!
Quando um filho diz uma piada, o coração de mãe ilumina-se....
E lá dentro abre-se uma janela, sempre que um filho aprende uma palavra nova.
O coração de mãe é um vulcão (em erupção!) quando um filho faz um grande disparate...
Mas quando um filho precisa de ajuda é um sino que toca sem parar.
Aliás, quando querem fazer mal aos seus filhos, o coração de mãe enche-se de garras e de dentes afiados!
Quando chegam as férias o coração de mãe bate mais devagarinho...
Nos dias de piqueniques, o coração de mãe é um passarinho.
E há um dia em que no coração de mãe nascem flores... quando um filho diz pela primeira vez "olá" a outro filho.


Afinal o coração de mãe não é só um músculo que bate sem parar...
É um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas.



 Idade: pré-escolar 

GRÁVIDA NO CORAÇÃO


- Mãe, gostas de mim?
- Gosto de ti até ao céu, meu filho.
- Mãe, se eu tivesse estado na tua barriga, gostavas mais de mim?
- Não, meu filho, porque haveria de gostar? Tu estiveste dentro demim, no meu pensamento e no meu coração.
- O meu desejo de te ter, de te pegar, de ver o teu rosto era tão grande como uma barriga de grávida.
- Mãe, então tu dizes que gostas tanto de mim, que sou teu filho adoptivo, como do meu irmão, que é o teu filho biológico!
- Claro que sim. Quando estava à espera do teu irmão sentia-me muito feliz, porque ia ter um filho; não porque a minha barriga estava a crescer.
- Há muitas maneiras de ter filhos: na barriga, no coração...
- Mãe, grávida no coração? O coração não tem filhos!
- Tem filhos sim, e foi lá que tu nasceste, é lá que estás a crescer e onde vais ficar. Para qualquer lado aonde vá, levo-te sempre no meu coração.
- Ah! Então é mais importante ter o amor de uma mãe do que nascer da sua barriga!
- Claro, meu filho. Mãé é aquela que chora quando estás doente, que te pega ao colo mesmo quando doem as costas e que te dá o beijo de boa noite...
- O Pai não engravida, no entanto, ama os filhos desde o primeiro momento, e para sempre.
- Pai, mas eu não sou parecido contigo!
- És parecido comigo, sim! Tens o meu nome e és um bocadinho daquilo que eu sou, daquilo que eu gosto, daquilo em que acredito e que respeito. Até falas como eu!
- Pai, e os genes?
- Se um dia quiseres ser músico, atleta ou escultor, cantaremos juntos, faremos corridas na praia com os teus irmãos e até encheremos a casa com barro. Tu não precisas saber quais os teus genes. Precisamos é de estar juntos para os descobrir...
- Mãe, e a minha história?
- A tua história és tu quem vai fazer. A tua história somos nós, tu, eu e o teu pai, os teus irmãos, avós, primos, tios, todos os que estão aqui ao teu lado, orgulhosos, a ver-te crescer lindo e feliz.
- Mãe, porque me adoptaste?
- Porque queria ser mãe!
- Então, és tu a minha verdadeira Mãe!


Actividades de Expressão Plástica

Moldura:
Materiais: 
Cartão;
Cola branca;
Areia;
Pincel;
Tintas.

Como fazer:
1. Começar por recortar 2 cartões com o mesmo tamanho;
2. Num deles, abrir uma janela;
3. Neste cartao, desenhar o que se quer pintar;
4. Juntar à areia uma tinta e pingos de cola. Fazer o mesmo para as outras cores;
5. Com o pincel, cobrir os desenhos e deixar de secar;
6. Colar os dois cartoes, deixando um abertura para colocar a fotografia;
7. Cortar outro pedaço de cartão e colar na parte de trás da moldura para que se segure.



Guarda joias:

 Materiais:
Caixa de cartão;
Tintas acrilicas;
Pinceis;
Cola branca;
Guardanapo;
Casca de 2 ovos.


Como fazer:
1. Forrar a caixa com a técnica do guardanapo e deixar secar;
2. Pintar o exterior de 2 metades de casca de cor-de-rosa, 1 metade da casca de amarelo e a outra metade de verde. Deixar secar;
3. Desenhar o que se pretende na tampa da caixa;
4. Esmigalhar as cascas e prencher o desenho;
5. Deixar secar e dar uma camada de cola branca para envernizar.


Materiais: